Tem violino no choro! - Sextas Musicais

Tem violino no choro! - Sextas Musicais

Tem violino no choro! - Sextas Musicais
Data: 01 de dezembro, 20h
Local: CTJ Hall da Casa Thomas Jefferson, na 706/906 Sul e no Youtube Casa Thomas Jefferson
Transmissão canal Youtube Thomas

Um dos gêneros mais populares e originais do Brasil e um dos mais eruditos instrumentos musicais se unem em um espetáculo que vai agradar em cheio quem gosta da boa música, e o que é melhor: em um concerto gratuito. "Tem Violino no Choro!" é o nome do espetáculo que traz o instrumento tradicionalmente associado à música de concerto para o centro do palco do CTJ Hall da Casa Thomas Jefferson nesta primeiro de dezembro, a partir das 20 horas. O espaço fica na 706/906 Sul, não há necessidade de retirada antecipada dos ingressos e o concerto será transmitido ao vivo pelo canal da Thomas, no Youtube.

O espetáculo reúne os violinistas Fred Paegle, João Dias e Luiz Dourado, que tem raízes na música clássica, e encontraram no choro uma forma de expressar a sonoridade e virtuosismo do instrumento. Acompanham o trio: Pedro Vasconcellos, no cavaquinho; Yann Rocha, no sete cordas; e Jéssica Carvalho, no pandeiro.  A formação com instrumentos clássicos do choro junto com a sonoridade única do violino, proporcionam uma experiência musical singular, segundo o grupo. A apresentação dura cerca de uma hora, tempo em que o repertório será centrado nos choros clássicos e modernos, mas também transitará por outros estilos brasileiros, demostrando a incrível versatilidade do violino e seu poder ainda maior quando tocado em trio. 

Sobre os artistas

João Dias
iniciou sua formação musical aos 7 anos de idade, estudando Violino Erudito na Escola de Música de Brasília (EMB). Enquanto aluno, foi integrante de todas as modalidades de Orquestras da EMB: Infantil, Infanto-Juvenil, Sinfônica, Orquestra Arte Brasília, entre outras. Destacou-se por se tornar Chefe de Naipe, Solista e Spalla em algumas delas.

A partir dos 16 anos, participou de festivais internacionais de música, quando teve a primeira imersão na Música Popular e a oportunidade de aprender com os violinistas Nicolas Krassik, Ricardo Herz, Paulo Torres, Shmuel Ashkenasi e David Gillham. Como estudante de Música na Universidade de Brasília (UnB), João Dias integrou a Camerata de Cordas da UnB e a Orquestra Filarmônica de Brasília. Acompanhou Guilherme Arantes, Oswaldo Montenegro, Ivan Lins e Hamilton de Holanda, dentre outros. Também se apresentou, como convidado, com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro.

Atualmente, o violinista se dedica exclusivamente à Música Popular, atuando na área fonográfica, fornecendo gravações personalizadas e é músico ativo na cena cultural de Brasília apresentando-se nos diversos palcos e rodas de choro da cidade. Em 2018, apresentou-se em duo com o violinista Fred Paegle, no consagrado palco do Clube do Choro de Brasília.

Fred Paegle iniciou seus estudos no violino aos 8 anos de idade, concentrando-se na técnica clássica do instrumento. Aos 11 anos, foi premiado no 2o concurso Paulo Bosisio e integrou diversas orquestras, como a Orquestra de Câmara de Blumenau, a Juvenil do Mercosul, a Camerata Suzuki do Brasil e a Orquestra de Câmara da PUC-PR. Em 2006, começou a explorar a música popular, lançando discos de música autoral com as bandas Los Dianos e Os Transtornados do Ritmo Antigo. Com estes grupos se apresentou em diversos festivais pelo Brasil, como Goiânia Noise (GO), Psicodália (SC) e Abril Pro Rock (PE).

Em 2016, mudou-se para Brasília, onde passou a explorar o universo do choro e tornou-se professor de violino na Escola de Choro Raphael Rabello. Entre 2019 e 2021, integrou a Orquestra Sinfônica da Força Aérea Brasileira. Fred frequentemente se apresenta na cena de música instrumental em Brasília, colaborando com grupos como Kervansarai, Trio Calandra além de fazer diversas parcerias. Mais recentemente, foi um dos fundadores da Orquestra Tango Brasília, grupo que traz a essência do tango em seus concertos. Em 2022, lançou o disco "Nômade", em parceria com a banda de rock instrumental Passo Largo. O disco é composto somente de músicas autorais com as mais diversas referências, sem deixar de lado a pegada roqueira.

Nascido em Brasília, Luiz Paulo Dourado Freire iniciou ao violino pelo projeto de extensão "Música para Crianças", na Universidade de Brasília. Obteve seu diploma de bacharelado em música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde se graduou na classe de violino do Dr. Fredi Gerling. Luiz concluiu o programa mestrado em violino performance e viola performance pela University of New Mexico (EUA), sob orientação do violinista Dr. Carmelo de los Santos e da violista Profa. Kimberly Fredenburgh. Atuou como violinista e violista no Abe Franck String Quartet, New Mexico Philharmonic, Santa Fe Symphony, e New Music New Mexico Ensemble. Ainda nos Estados Unidos, Luiz foi premiado em competições com o 3o lugar no Young Artists Contest Jackie McGehee, 1º lugar no UNM String Concerto Competition e laureado e vencedor do prêmio do público no UNM Summer Music Institute’s Solo Competition.

Como professor, obteve seu diploma de mestrado em pedagogia de cordas também pela University of New Mexico, orientado por Megan Holland e pela Suzuki Teacher Trainer Susan Kempter. Realizou cursos de formação e aperfeiçoamento no Método Suzuki com Edward Kreitman, Shinobu Saito, e José Márcio Galvão. Atualmente, atua como professor de violino no Centro Suzuki de Brasília, e como coordenador pedagógico do Centro de Musicalização Infantil MiFáSol-Lá.

Desde 2022, Luiz tem se dedicado também à música popular, especialmente ao choro, jazz e pop. Como músico e produtor cultural, atua regularmente no cenário musical e artístico de Brasília. É membro da big band liderada pelo cantor e percussionista Bruno Dourado, juntamente com o guitarrista Kiko Peres, e participou na gravação de faixas para a banda Natiruts. Em 2023, a convite da fundação UniSer, realizou seu primeiro show como solista no palco do Clube do Choro Jéssica Carvalho.

Jessica Carvalho é cavaquinista, percussionista e rabequeira e professora. É fundadora dos grupos As Fulô do Cerrado e Chorodelas. Faz parte dos grupos Choro Prosa, Orquestra de rabecas do Cerrado e Orquestra Pizindim. É formada em pandeiro pela Escola de Choro Raphael Rabello, formada em percussão popular no curso básico de Percussão Popular pela Escola de Música de Brasília. Estudou cavaquinho na ECRR e na EMB. Atualmente faz parte do corpo de professores da Escola de Choro Raphael Rabello de Brasília, onde ministra aulas de pandeiro.

Pedro Vasconcelos

Nascido e criado em berço musical, Pedro Vasconcellos, cavaquinista e compositor é licenciado em Música pela Universidade de Brasília. Referência nacional em seu instrumento, é conhecido por sua linguagem bastante expressiva no cavaquinho, e por tocar (além dos tradicionais samba e choro) estilos não convencionais ao instrumento, como o jazz, a música mineira, a música pop, etc. Seu trabalho como instrumentista, diretor musical e compositor tem alcançado importante reconhecimento de artistas e público dentro e fora do Brasil.

Yann Fleury

Yann toca violão desde 12 anos de idade, quando seu pai ensinou os primeiros acordes. Trabalha acompanhando cantores ou solistas por Brasília. Desde maio de 2016 está harmonizando, para cantores e cantoras, no samba "Do Trabalho Pro Samba". Estudou com professores como: Alencar 7 Cordas, Everaldo Pinheiro, Fernando Cesar, Dudu 7 cordas, Marcus Vinicius Magalhães  Genil Castro. Entrou no segundo semestre de 2014 no curso de Composição na UnB. No segundo semestre de 2022, começou a lecionar violão na Escola de Choro Raphael Rabello.