Apresentação gratuita será às 20 horas desta sexta-feira (11), na Casa Thomas Jefferson
da 706/906 Sul
Um dos mais importantes nomes da cena musical de Brasília, Oswaldo Amorim estará
de volta ao palco do CTJ Hall da Casa Thomas Jefferson, nesta sexta-feira (11), em uma apresentação especial,
para comemorar 40 anos de carreira. O concerto também é uma comemoração antecipada do Dia Internacional
do Jazz (30 de abril), uma vez que Oswaldo Amorim é um dos maiores nomes do gênero no Brasil. A apresentação
começa pontualmente às 20 horas e nem é preciso retirar os ingressos antecipadamente. Basta comparecer
ao CTJ Hall que fica na Thomas da 706/906 Sul.
Para este concerto, Oswaldo Amorim, que estará ao contrabaixo
acústico/elétrico e vocais, estará acompanhado de um time de peso, formado por Kadu Araújo (guitarra
e violão), Misael Silvestre (piano/teclado), Pedro Almeida (bateria) e Pablo Fagundes (gaita). A Casa Thomas Jefferson
se orgulha de fazer parte da trajetória artística de Oswaldo Amorim, segundo o especialista cultural Luiz Carlos
Costa, responsável pela curadoria das apresentações do CTJ Hall. Luiz lembra que abril é dedicado
também às celebrações do aniversário de Brasília e à apreciação
do jazz e que, por isso, o concerto foi o escolhido para esta sexta-feira, uma vez que o gênero e a carreira do músico
têm relação direta com a cidade que chega aos 65 anos no dia 21.
Todos os eventos da Casa Thomas
Jefferson em Brasília celebram o aniversário da capital, como um reforço ao fato de a Thomas ser uma
instituição cultural sem fins lucrativos, nascida em Brasília, com a missão de promover o desenvolvimento
humano por meio de cultura e educação. O show de Oswaldo Amorim representa o resultado desse desenvolvimento
humano no DF.
Ao chegar aos 40 anos de carreira, Oswaldo Amorim lembra que o primeiro incentivo para a música
veio ainda na primeira infância, quando aos 5 anos ele ganhou do pai uma maleta de plástico azul, que se separava
em dois lados. De um o toca discos e do outro a caixa de som, acompanhado por vários discos coloridos de historinhas
infantis, com trilhas sonoras maravilhosas. “Passei minha vida colecionando discos e admirando não somente a
música, mas toda arte contida nesse objeto que sempre me fascinou”, afirma.
Muito cedo, Oswaldo Amorim
estudou piano e violão, mas o baixo chegou à vida dele aos 16 anos. “Foi para não mais sair e virar
praticamente uma extensão do meu corpo. Esse show é uma celebração da minha trajetória
musical, com um repertório repleto de memória afetiva, de músicas e compositores que me marcaram ao longo
dessa jornada”, diz Oswaldo Amorim.
Dia Internacional do Jazz
O Dia Internacional do Jazz foi instituído pela Organização das Nações Unidas em 2011, para destacar o gênero e o papel “diplomático” que ele tem, de unir as pessoas em todos os cantos do mundo. A ideia partiu do pianista e Embaixador da Boa Vontade da Unesco, Herbie Hancock. A celebração é reconhecida nos calendários da UNESCO e das Nações Unidas, que classificam o jazz como um meio para desenvolver e aumentar o intercâmbio intercultural e a compreensão entre culturas com o propósito de tolerância e compreensão mútua.
O jazz se inclui na categoria da Black Music, um termo utilizado para se referir aos diferentes ritmos produzidos pelos
descendentes africanos nos países colonizados com uso da mão de obra escravizada, como Brasil e Estados Unidos.
O jazz chegou a Brasília de forma impactante no palco do CTJ Hall, em 1975, com a realização do I Festival
de Jazz de Brasília, que teve as participações da pianista Elenice Maranesi, juntamente com o contrabaixista
Ricardo Vasconcellos e o pianista Renato Vasconcellos, além de músicos iniciantes na carreira, que se tornaram
intérpretes de excelência local, nacional e internacional
O músico
Oswaldo Amorim tem uma sólida e robusta formação acadêmica. Nos EUA, concluiu mestrado em
Jazz performance, na Manhattan School of Music, e especialização em contrabaixo na Bass Collectiva. Em Brasília,
se graduou na Universidade de Brasília e fez especialização em contrabaixo na Escola de Música
de Brasilia.
Oswaldo Amorim atua como músico profissional desde 1990, cumpre uma extensa carreira de performances
e colaborações de sucesso de público e crítica no Brasil e no exterior. Ele fez gravações
com Branford Marsalis, Marcio Montarroyos, Roberto Menescal, Toninho Horta, Buika, Sérgio Sampaio, Hermeto Paschoal,
Raul de Souza, Maurício Einhorn, Ricardo Silveira, Léo Gandelman, Victor Biglione, Toninho Ferragutti, Hamilton
de Holanda, Lula Galvão, Rudi Berger, Cidinho Teixeira, Nivaldo Ornelas, Haroldo Mauro Jr, Danilo Caymmi, David Helbock,
Vitor Santos, Garry Dial, Carlos Malta, Manassés, Andrei Kondakov, Nelson Farias, Gary Keller, Oswaldinho do Acordeon,
Iva Bittová, Jovino Santos Neto, Mark Lambert, Pena Branca, Irmãs Galvão, Dércio Marques, Renato
Vasconcellos, Dave Pietro, Conrado Paulino, Jenny Hill, Cris Delanno, Jeff Gardner, Daniela Spielman, Ney Rosauro, Mike Tucker,
dentre muitos outros.
Atualmente, Oswaldo cumpre intensa agenda de colaborações com artistas nacionais
e internacionais no Brasil e exterior, desenvolve seu trabalho solo, com composições próprias e arranjos
que traduzem as influências, a musicalidade e a versatilidade de sua música. O CD "Oswaldo Amorim" está
disponível em todas as plataformas digitais.
Repertório
No repertório deste show estão obras como Alegria da Vida “Vila Sésamo” (Marcos Valle/Paulo Sérgio Valle), Amor/Sangue Latino (Secos e Molhados), Come Together/The Long And Winding Road (Lennon/McCartney), As Curvas da Estrada de Santos (Erasmo Carlos/Roberto Carlos), Esquinas (Djavan), Zanzibar (Edu Lobo),, Fotografia (Tom Jobim) e outras, além de composições de Oswaldo Amorim, como 29 Anos, Belo Horizonte e Daydream.