Concerto na Casa Thomas Jefferson da 706/906 Sul é gratuito, sem necessidade de retirada antecipada de
ingressos
Tem atração internacional de reconhecimento mundial no palco do CTJ Hall na primeira sexta-feira de junho.
É o estadunidense Front Range Piano Quartet, composto por músicos de excelência, com sólida formação
acadêmica e ampla experiência como mestres e professores em instituições de renome ao redor do mundo.
Com base nos Estados Unidos, o grupo traz ao público de Brasília um recital que mescla obras contemporâneas
com clássicos consagrados do repertório para quarteto de cordas com piano. Os músicos sobem ao palco
pontualmente às 20 horas para uma apresentação ao vivo, que também será transmitida pelo
canal da Casa Thomas Jefferson, no Youtube. Quem quiser ver e ouvir de perto o Front Range Piano Quartet não precisa
retirar os ingressos antecipadamente. Basta comparecer ao CTJ Hall que fica na Casa Thomas Jefferson da 706/906 Sul.
Na temporada inaugural, em 2025, o conjunto apresentará dois pilares do novo repertório: o Quarteto para
Piano em Mi bemol Maior, de Mozart, e o Quarteto para Piano em um movimento, Op. 11, de Gustav Mahler. Essas obras serão
acompanhadas por duas composições marcantes do século XXI: a envolvente Sonata Z, da compositora brasileira-americana
Clarice Assad, e Granito Branco, da aclamada compositora americana Joan Tower.
A apresentação acontece dentro do projeto Sextas Musicais da Casa Thomas Jefferson que, semanalmente, oferece
ao público do Distrito Federal uma série de concertos com o que há de melhor e mais sofisticado na música
de câmara, dos ritmos regionais e da música mundial. Todas as apresentações são gratuitas.
O Front Range Piano Quartet fará o primeiro concerto do mês que fecha a primeira temporada do Sextas em 2025.
Em julho o projeto é suspenso para preparação da segunda temporada que estreia em agosto.
Os artistas
O violinista Erik Peterson mantém uma intensa agenda de apresentações e colaborações,
com o objetivo de compartilhar música de qualidade com públicos amplos e diversos. Com atuações
nos Estados Unidos e na Europa, Erik encanta tanto entusiastas quanto novos ouvintes de música de câmara por
meio de programações criativas, inclusivas e inovadoras. Comprometido com a expansão do repertório
clássico, colabora com compositores renomados para apresentar obras novas e revigorantes. Sua dedicação
ao ensino se reflete em parcerias com universidades, escolas, lares de idosos e outras instituições, promovendo
o engajamento de estudantes e adultos na arte da música de câmara. Ele orienta jovens talentos em prestigiadas
instituições e também em seu estúdio particular. Ao longo de sua carreira, Erik se apresentou
nas principais salas de concerto da Europa em diversas turnês internacionais com conjuntos de câmara e como concertino.
Durante 28 anos, integrou a Orquestra Sinfônica do Colorado. Atualmente, dedica-se à performance, ao ensino de
música de câmara, ao seu canal no YouTube EarWhap, além de gravações e projetos colaborativos
que visam ensinar e criar oportunidades de concerto para públicos de todas as idades.
A violista Glêsse Collet construiu uma carreira notável que transita com excelência entre a performance
artística e a educação musical. Natural do Rio de Janeiro, construiu sua carreira musical, acadêmica
e artística em Brasília. Em 2016, imigrou para os Estados Unidos, após consolidar uma trajetória
de sucesso no Brasil. Sua formação inclui passagens por instituições renomadas no Brasil e no
exterior. Ao longo de sua carreira, Collet obteve reconhecimento desde cedo, sendo laureada em certames de música.
Atuou como viola principal da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília, sob
a batuta do seu fundador, Cláudio Santoro, e maestros de grande prestígio. Como integrante do aclamado Quarteto
de Brasília, representou o Brasil em eventos oficiais e embaixadas ao redor do mundo, realizando apresentações
para chefes de Estado e outras autoridades. O grupo recebeu amplo reconhecimento crítico por suas gravações
e conquistou prêmios de prestígio ao longo de décadas de intensa atividade nacional e internacional. Como
solista, Collet brilhou em diversas ocasiões, incluindo uma marcante turnê pelos Estados Unidos ao lado de Branford
Marsalis e uma orquestra formada exclusivamente por músicos brasileiros. Seu álbum solo é uma celebração
à riqueza da música de compositores brasileiros, revelando sua sensibilidade e domínio interpretativo.
A educação sempre ocupou um papel central em sua trajetória. Na Universidade de Brasília, lecionou
viola, violino, música de câmara e regência de orquestra de cordas, formando gerações de
músicos. Atualmente, integra o corpo docente da Universidade de Wyoming como professora de viola e segue ativa como
intérprete, colaborando com orquestras e conjuntos de música de câmara nos Estados Unidos.
A violoncelista Karen Becker mantém uma carreira vibrante como solista e musicista de câmara, com apresentações
aclamadas ao redor do mundo. Sua trajetória inclui turnês internacionais, participação em importantes
festivais de música e atuação como professora convidada em renomados encontros artísticos globais.
Reconhecida por seu entusiasmo no ensino, Becker ministra master classes de violoncelo e música de câmara em
diversas partes do mundo, inspirando novas gerações de instrumentistas. O seu trabalho colaborativo transita
também por outras expressões artísticas, como a improvisação com colegas do programa de
dança. Com uma agenda intensa de apresentações, Karen atua como solista e camerista em palcos da América,
Europa e além. Gravou álbuns com o Becker-Bogard Duo e o Concordia String Trio. O compromisso com a expansão
do seu repertório inclui a estreia de novas obras solo, de câmara e orquestrais, levando ao público composições
inovadoras e instigantes. Atualmente, Karen Becker é violoncelista principal da Lincoln Symphony Orchestra e professora
de violoncelo e música de câmara na Glenn Korff School of Music da Universidade de Nebraska, onde também
atua junto aos jovens músicos.
A pianista Theresa Bogard é amplamente reconhecida pela expressividade artística e pela impressionante
versatilidade de suas performances. Ao longo de sua carreira, tem se destacado por promover a diversidade no repertório
pianístico, com ênfase especial na música de compositoras e autores historicamente sub-representados.
Desde os primeiros passos de sua trajetória, Bogard tem sido aclamada por suas interpretações de obras
raramente executadas, sempre prezando por programações ricas em variedade estilística e profundidade
musical. Especialista em prática histórica de performance, a Dra. Bogard aprofundou seus estudos em fortepiano
no renomado Conservatório Real de Haia, na Holanda. Sua dedicação à interpretação
em instrumentos históricos foi reconhecida internacionalmente com a conquista de um prêmio na prestigiada International
Mozart Fortepiano Competition, em Bruges, na Bélgica. Sua carreira internacional inclui apresentações
nos cinco continentes, tanto como solista quanto em colaborações com orquestras e em música de câmara,
em algumas das mais importantes salas de concerto do mundo.