O melhor do canto lírico italiano, em espetáculo gratuito, e na voz da soprano
Manuela Korossy é o que a Casa Thomas Jefferson oferece nesta sexta-feira, a partir das 20 horas, no CTJ Hall, na 706/906
Sul. A cantora estará acompanhada do pianista Deyvison Miranda e também do tenor Arthur Douglas. No repertório,
obras dos maiores compositores líricos da Itália, como Giuseppe Verdi, Gioachino Rossini, Francesco Paolo Tosti
e Pietro Mascagni, entre outros. O show também será transmitido pelo canal da Casa Thomas Jefferson, no Youtube.
A soprano diz que escolheu o repertório pela qualidade das peças. “São
peças de compositores do século 19 que marcaram a história da ópera e são um marco na música
vocal mundial”, destaca. “É um repertório com o que a música erudita tem de melhor, com obras
pensadas para a voz humana”, completa.
O espetáculo de uma hora e 15 minutos vai agradar ao público mais exigente
e encantar quem nunca teve contato com a música erudita, segundo a cantora. “São peças extremamente
bonitas e extremamente complexas, que exigem tempo de ensaio dos artistas, tempo de estudo individual e de pesquisa”,
explica, ao destacar a importância do projeto Sextas Musicais para a arte, a cultura e para o público. “O
fato de o projeto ser gratuito, de as pessoas terem acesso a espetáculos de altíssima qualidade, muitas vezes
distantes da realidade delas, é muito gratificante para o público e para nós, artistas, conclui.
O projeto Sextas Musicais oferece semanalmente ao público, de forma presencial,
shows do melhor da música brasileira e internacional. A Casa Thomas Jefferson conta com o apoio da Embaixada dos Estados
Unidos na realização dos eventos culturais.
Sobre os artistas
A soprano Manuela Korossy iniciou os estudos musicais em 2005, no projeto de extensão
da Universidade de Brasília. Seis anos depois ingressou na Escola de Música de Brasília, formou-se
em piano e canto lírico e complementou a formação com aulas particulares no estúdio do professor
Franklin Sagredo Martins (Brasil-Bélgica). A cantora, que nunca deixou de se aperfeiçoar, já se apresentou
em recitais solo no Teatro Levino de Alcântara, no projeto Chez Nous, no CTJ Hall da Casa Thomas Jefferson e no teatro
do CCBB Brasília. Também foi solista junto à Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio
Santoro no projeto Iate in Concert, junto à Orquestra Filarmônica de Brasília em uma série de concertos
na Capital Federal, entre outras grandes apresentações.
O pianista Deyvison Miranda é natural de Brasília, graduado em Piano pela
Universidade de Brasília, estudou regência com David Junker, Edson Carvalho e Emílio de César.
Foi preparador do Coro Lírico de Brasília, Coro dos Amigos da Orquestra da Regional de Ensino da Ceilândia
e do Coro do Festival de Ópera de Brasília em suas quatro edições. Regente convidado do Coral
da LBV, Coro da IPI, do Madrigal de Brasília e do Técnico da Escola de Música de Brasília. Esteve
à frente de diversas montagens de óperas na Capital Federal, com o apoio do FAC, Fundo de Apoio à Cultura,
além de diversos trabalhos como pianista acompanhador e maestro preparador em montagens nacionais. Atualmente, Dayvison
Miranda ocupa o cargo de pianista colaborador na Escola de Música de Brasília e maestro titular do premiado
Coral Brasília, dos conjuntos corais Coral CGU/Unacon, Coral da Câmara dos Deputados. Miranda é membro
da ALMUB na cadeira número 14, cujo patrono é Carlos Alberto Pinto Fonseca. Desde 2022, assumiu a regência
do Madrigal de Brasília.
O tenor Arthur Douglas iniciou os estudos musicais quando criança na ONG-Instituto
Reciclando Sons: violino, viola clássica, canto, música de câmara, prática de conjunto e percussão.
O talento nato e a dedicação aos estudos musicais o levaram a participar do IX Festival de Música de
Ourinhos, SP, nas práticas de canto e viola clássica. Arthur participou do musical O Fantasma da Ópera
no papel de Raoul; O Rei Leão, no papel de Simba; e em espetáculo chamado Aquele Instrumento Era Como Eu, interpretando
os clássicos da Broadway e Disney. Em 2016, o seu progresso e desenvolvimento receberam apoio e incentivo do Instituto
Reciclando Sons e da Fundação Banco do Brasil para realizar estudos na Academia de Santa Cecilia, em Roma.
Em 2017, ingressou na Universidade de Brasília no curso Licenciatura em Música e na Escola de Música
de Brasília em Canto Erudito. Em 2019, realizou apresentações, como solista em produções
operísticas; como violinista, spalla e concertino do 42º Curso de Verão da EMB. Em 2020, participou como
violinista integrante da Orquestra Quimera na gravação do DVD da Cynthia Luz com grande elenco; interpretou
Árias e Duetos com Manuela Korrosy; atuou como solista no evento Brasília Iluminada com repertório natalino
e operístico. Em 2021, gravou com a Orquestra Quimera. Atualmente, Arthur Douglas se dedica aos seus estudos de graduação
na UnB, violino e canto e, também, cumpre intensa agenda de apresentações e colaborações
em produções musicais.