Na mentalidade maker, errar faz parte do processo. É uma oportunidade de aprender, criar e tentar novamente. Colocar a mão na massa transforma a aprendizagem em algo mais dinâmico, diverso e significativo. Mas como aplicar isso dentro da sala de aula?
Nos últimos anos, o movimento maker tem ganhado cada vez mais força na educação, justamente por valorizar cada etapa do processo criativo. Ao refletir sobre como os objetos são imaginados, desenhados e construídos, os estudantes se envolvem de forma mais profunda e engajada no processo de aprender.
Desde 2014, a Casa Thomas Jefferson vem liderando esse movimento no Brasil. Fiel ao princípio de “aprender fazendo”, a escola promove o desenvolvimento de habilidades essenciais para o século XXI. Os estudantes são estimulados a experimentar, resolver problemas e aplicar seus conhecimentos em diferentes contextos.
“Trata-se de buscar soluções práticas para desafios reais”, explica Soraya Lacerda, coordenadora do Thomas Maker. “Ao criar, o estudante dá sentido ao que aprende. Nesse cenário, o professor assume o papel de facilitador e também de aprendiz — deixando de ser o único detentor do saber.”
Mais do que uma metodologia, o movimento maker propõe novas formas de pensar. Estimula a criatividade, a invenção e o desenvolvimento de múltiplas habilidades cognitivas e socioemocionais. Seus pilares incluem a criatividade, a colaboração, a sustentabilidade e a escalabilidade.“Os resultados são visíveis”, destaca Soraya. “Os alunos ficam mais engajados, pensam fora da caixa e desenvolvem mais autonomia, além de uma forte capacidade de trabalhar em grupo.”
Em 2014, em parceria com o Departamento de Estado dos EUA e a rede de museus Smithsonian Institution, a Casa Thomas Jefferson lançou o projeto Thomas Maker. Dois anos depois, inaugurou o primeiro espaço maker educacional bilíngue da América Latina, o Makerspace, localizado na Asa Norte.
“O Makerspace foi idealizado como um ambiente de aprendizagem vibrante, inclusivo e aberto à comunidade”, conta Soraya. “Um espaço que conecta e transforma vidas por meio de experiências únicas, multidisciplinares e culturais, alinhadas à nossa missão de tornar a educação mais significativa e acessível.”
Casa Thomas Jefferson, 21/Mai/2025