Mais do que apenas aprender uma segunda língua, o ensino bilíngue promove o desenvolvimento cognitivo, cultural e social dos alunos. A prática consiste em formar estudantes capazes de compreender e se comunicar fluentemente em dois idiomas – geralmente o português e uma língua estrangeira, como o inglês.
Para que o ensino bilíngue seja realmente eficiente, sua implementação precisa ser cuidadosa, gradual e integrada ao currículo escolar. Segundo Denise De Felice, diretora da ONE School – escola bilíngue de educação infantil e ensino fundamental da Casa Thomas Jefferson em Brasília – a chave está na criação de um ambiente de imersão linguística.
Atividades como leitura, debates, jogos e projetos interdisciplinares ajudam os alunos a vivenciarem o segundo idioma de maneira natural e significativa. Além disso, a formação de professores qualificados e o uso de tecnologias educacionais são fundamentais para garantir a qualidade do processo.
As escolas que adotam o ensino bilíngue relatam uma série de benefícios. Entre eles, destacam-se:
Maior facilidade de comunicação internacional
Aumento da autoestima dos alunos
Melhor desempenho acadêmico em diversas áreas
Entretanto, Denise De Felice alerta que os resultados positivos dependem de uma abordagem consistente e do envolvimento de toda a comunidade escolar. “A educação bilíngue emerge não apenas como uma alternativa, mas como uma necessidade para preparar as novas gerações para os desafios do mundo contemporâneo”, afirma.
No cenário profissional atual, o bilinguismo se tornou um diferencial competitivo. Empresas das mais diversas áreas – como negócios, tecnologia e turismo – valorizam candidatos que dominam mais de um idioma. Profissões que exigem interação com diferentes culturas e atuação em ambientes internacionais estão cada vez mais comuns, tornando o domínio de línguas estrangeiras um pré-requisito importante.
“Com o mundo cada vez mais interligado, investir no ensino bilíngue é uma estratégia que prepara os estudantes para os desafios do século XXI, promovendo uma educação mais inclusiva, dinâmica e globalizada”, conclui Denise.
Casa Thomas Jefferson, 2/Mai/2025