Ao pesquisar sobre o tema, é fácil encontrar promessas de fluência em poucos meses e cursos que garantem um inglês perfeito em um tempo recorde. Porém, a realidade é um pouco diferente.
O tempo necessário para aprender inglês depende de vários fatores, e não existe uma fórmula mágica. A chave para o aprendizado está na dedicação, objetivos pessoais e a metodologia utilizada. Por isso, trouxemos alguns pontos que podem influenciar o seu processo de aprendizagem e como você pode alcançá-lo de forma eficaz.
Disponibilidade de tempo: o tempo que você consegue dedicar ao estudo do inglês tem um impacto direto no seu progresso. Crianças em escolas bilíngues, por exemplo, têm uma exposição constante à língua e podem aprender de forma mais rápida. Já os adultos, com uma rotina mais cheia de compromissos, como trabalho e responsabilidades familiares, podem achar mais difícil manter a mesma frequência de estudos. No entanto, a motivação e a constância podem equilibrar essa diferença.
Objetivos Pessoais: o objetivo de cada pessoa também determina a quantidade de tempo necessária para atingir a fluência. Se seu objetivo é ser capaz de se comunicar de forma simples durante uma viagem, você pode alcançar um nível básico rapidamente. Por outro lado, se sua meta for a fluência total, a jornada será mais longa, envolvendo não apenas a conversação, mas também leitura de textos mais complexos e a capacidade de compreender nuances culturais.
Metodologia de Ensino: a escolha do método de ensino também desempenha um papel crucial. A abordagem comunicativa, por exemplo, é ideal para quem deseja aprender inglês de forma prática e rápida, focando na interação e comunicação desde o início. Já quem prefere um estudo mais focado em gramática e vocabulário pode precisar de mais tempo para progredir, mas esse método é útil para aqueles que buscam interagir principalmente com textos escritos.
De acordo com o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (CEFR), um adulto precisa de 100 a 150 horas de estudo para passar de um nível para o outro, em um curso bem estruturado. Esses níveis incluem desde o básico, que já permite pedir comida ou fazer um check-in em um hotel, até os níveis mais avançados, que exigem uma combinação de estudo formal e prática autodirigida.
Assim como na academia, a constância é fundamental. Manter uma rotina regular de estudos, seja em aulas presenciais ou online, é essencial para ver resultados. Quando se dedica tempo e esforço, a melhoria no inglês será gradual e consistente. A prática diária é o segredo para solidificar o conhecimento.
Na hora de escolher um curso, lembre-se que há várias opções, desde cursos presenciais até os online, e até modalidades híbridas que combinam ambos. Para atender a diferentes necessidades, os cursos podem ser adaptados para jovens, adultos, empresas e até mesmo crianças. As abordagens variam, mas o importante é que o curso se alinhe com seu objetivo.
Se seu objetivo for falar inglês rapidamente e se comunicar com confiança, procure por métodos que incentivem a interação, com atividades práticas e foco no aluno. Já se a meta for aprimorar a compreensão de textos escritos, investir mais em gramática e vocabulário será o caminho ideal.
Casa Thomas Jefferson, 19/Fev/2025