Inovação: A importância do movimento maker na Educação

Inovação: A importância do movimento maker na Educação

O movimento maker está revolucionando a educação ao incentivar os alunos a perderem o medo de errar, criar e refazer. Colocar a mão na massa torna a aprendizagem mais diversificada e significativa. Mas como implementar essa abordagem nas salas de aula?

O objetivo do movimento é valorizar cada etapa do processo de construção, tornando o aprendizado mais envolvente. Refletir sobre como os objetos foram pensados, desenhados e criados tem impulsionado a cultura maker no ambiente educacional.

Desde 2014, a Casa Thomas Jefferson tem investido na promoção de habilidades essenciais que capacitam seus estudantes a acessarem conhecimentos sobre as melhores práticas da cultura maker. Isso inclui a aplicação em diversos contextos e locais de aprendizagem.

Soraya Lacerda, coordenadora do Thomas Maker, explica: “Trata-se de pensar em soluções práticas para questões reais. Ao criar, o estudante vê sentido naquilo que está fazendo, colocando em prática o que está aprendendo. Nesse contexto, o professor também é um aprendiz, um facilitador do conhecimento, não mais um detentor.”

Um dos principais objetivos do movimento maker é ajudar os alunos a descobrir novas perspectivas sobre problemas e situações, estimulando o desenvolvimento de habilidades e competências. Os pilares da cultura maker incluem criatividade, colaboratividade, sustentabilidade e escalabilidade. Soraya destaca: “Os benefícios da cultura do faça você mesmo já mostram resultados positivos, com um engajamento maior dos alunos. Eles são estimulados a pensar fora da caixa e desenvolvem habilidades cognitivas e socioemocionais, com mais autonomia e capacidade de trabalho em grupo.”

Em parceria com o Departamento de Estado dos EUA e a rede de Museus Smithsonian Institution, a Casa Thomas Jefferson lançou, em 2014, o movimento Thomas Maker. Em 2016, foi inaugurado o Makerspace, o primeiro espaço de fazer educacional bilíngue da América Latina, localizado na Asa Norte.

“O Makerspace foi pensado como um ambiente de aprendizado vibrante e inclusivo, aberto à comunidade, que conecta e transforma vidas por meio de experiências singulares, multidisciplinares e culturais que fazem parte de nossa essência e missão”, afirma Soraya.

Com a cultura maker, estamos moldando o futuro da educação, onde o aprendizado se torna uma experiência prática, criativa e colaborativa. Venha fazer parte dessa transformação!

Casa Thomas Jefferson, 2/Out/2024