Tributo a Dave Brubeck - Sextas musicais

Tributo a Dave Brubeck - Sextas musicais

Sextas Musicais on live streaming
Data: 10 de junho de 2022
Horário: 20 horas
Local: Casa Thomas Jefferson - Unidade Asa Sul

Com entrada gratuita, o espetáculo desta sexta (10), às 20h, homenageia o álbum Time out, do celebrado pianista norte-americano, lançado em 1959.

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Sextas Musicais – on livestreaming
Tributo a Dave Brubeck
Data:
 sexta-feira, 10 de junho de 2022
Horário: 20h
Local: Presencialmente no CTJ HALL – Casa Thomas Jefferson – SEP-SUL 706/906 ou no Youtube Thomas

Nesta semana, a apresentação das Sextas Musicais será um Tributo a Dave Brubeck, que homenageia o álbum Time Out, do celebrado pianista norte-americano, lançado em 1959. O disco figurou entre os mais tocados nas rádios norte-americanas e chegou ao segundo posto da revista Billboard em 1961. O elenco deste show será composto por Bruno Medina (saxofone), Serge Frasunkiewicz (piano), Oswaldo Amorim (contrabaixo) e Pedro Almeida (bateria). 

O espetáculo será nesta sexta-feira (10), às 20h, com público presencial no CTJ Hall, na Casa Thomas Jefferson da SEP SUL 706/906. A entrada é gratuita. E a transmissão ao vivo pelo YouTube do centro binacional, que tem o apoio da Embaixada dos EUA na realização de seus eventos culturais, será mantida em todos espetáculos. Dessa forma, esse patrimônio de belas apresentações musicais permanecerá disponível online. 

O título do álbum de Brubeck, Time Out, se refere aos compassos não usuais empregados em suas composições. Enquanto a maioria das músicas que ouvimos cotidianamente, mesmo no jazz, são escritas em compassos quaternários, as faixas gravadas incluem obras em compassos de 3, 5, 6 e 9 tempos, algumas delas ainda incorporando alternância de compassos. 

Tal foi a naturalidade e aceitação dessa “exploração musical” que a terceira faixa, “Take Five” (escrita em compasso de 5 tempos), tornou-se uma das composições mais conhecidas no mundo jazzístico. Curioso é que foi concebida para ser um solo de bateria e não um hit, segundo seu compositor, o saxofonista Paul Desmond. 

Neste show, além de “Take Five”, serão apresentadas outras faixas do de Time Out: “Blue Rondo A La Turk”, “Three To Get Ready”, “Kathy´s Waltz”. Além de “Unsquare Dance” – do álbum subsequente, Time Further Out –, “Tangerine” e “In Your Own Sweet Way”. 

Os músicos 

Bruno Medina Pegoraro é natural de Brasília. Diplomou-se mestre em Música (Jazz) pela University of Louisville (EUA), onde também se graduou bacharel em Artes com ênfase em Jazz. Pela Universidade de Brasília, concluiu pós-graduação em Execução Musical em Saxofone. É também formado pela Escola de Música de Brasília como técnico em Saxofone. 

Bruno Medina foi ganhador do Prêmio Massimo Molinero em Avigliana (Itália), conferido a jovem solista de jazz do hemisfério sul. Recebeu também, da Universidade de Louisville, o Prêmio de destaque da turma de Mestrado em Estudos em Jazz (Outstanding Jazz Graduate

Student 2005), Prêmio em reconhecimento em estudos de instrumento (Achievement Award for Prospective Studio Teaching) e o Prêmio por Merecimento Acadêmico (Senior Award for Academic Achievement). 

Como docente, Bruno atuou na Universidade de Brasília, onde foi professor das disciplinas Prática de Orquestra (Big Band), Harmonia e Improvisação na Música Popular Brasileira e Música de Câmara. Na Escola de Música de Brasília, lecionou Saxofone e Improvisação. Na University of Louisville, como graduate assistant, foi professor de Saxofone. 

Medina trabalhou em importantes e renomados eventos nacionais e internacionais de música. Foi diretor pedagógico da Vídeoaula de música brasileira do gaitista Pablo Fagundes. Como saxofonista, Bruno tocou em festivais como Vienna Jazz Festival (Áustria), Due Laghi Jazz Festival (Itália), Jazz Week (University Of Louisville - EUA), La Plata Jazz Festival (Argentina), Semana Internacional de Música Brasileira em Istambul (Turquia), Festival de Jazz de Pirenópolis, Petra Jazz Festival Ilhabela e Festival de Música Instrumental de Cavalcante. 

Nos EUA, entre 2017 e 2018, apresentou-se como solista em diversos festivais e universidades nos estados de Nova York, Ohio, Kentucky e New Hampshire. Fez também participações como músico convidado junto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro de Brasília. 

Gravou, em 2011, o CD SB-3, ao lado de Serge Frasunkiewicz e Rafael dos Santos, no qual expunha seu lado como compositor e arranjador. Na famosa série de livros do educador americano Jamey Aebersold, o volume 124 é dedicado ao jazz brasileiro e Bruno foi escolhido para gravar faixas de demonstração no saxofone. No mesmo livro, seu nome aparece como referência entre os saxofonistas brasileiros. 

Na área de produção, foi coordenador artístico do 2º Encontro de Saxofonistas de Brasília, e diretor musical do Festival Internacional de Saxofone de Brasília (Brasília Sax Fest 2015), além de idealizador e presidente da banca do Concurso Internacional de Saxofone Victor Assis Brasil. 

Serge Frasunkiewicz, pianista, nasceu numa família de forte tradição musical e iniciou seus estudos musicais aos 4 anos, quando recebeu orientação na música erudita. Aos 14 anos, iniciou seus estudos no campo jazzístico, fazendo parte da Orquestra Popular da UnB. 

Em 1998, Serge realizou uma turnê nacional como correpetidor, na qual atuou com bailarinos do Kirov. Ainda como correpetidor, trabalhou com outras companhias importantes de dança, como o Grupo Corpo, Hubbard Street Dance de Chicago, o Balé do Teatro Guairá, entre outros. Em 2000 e 2002, Serge também participou de workshops de grandes pianistas de jazz em Nova York, como Barry Harris e Fred Hersch.

Foi um dos fundadores do Centro Artístico Cultural Affinity Arts e do Affinity Jazz Trio. Ao longo de sua carreira, Serge se apresentou com grandes nomes da música brasileira e internacional, incluindo Gilberto Gil, Roberto Menescal, Derico Sciotti, Jeff Andrews, François Jeanneau, Jorge Helder, Oswaldo Amorim, Alexandre Carvalho, Pedro Martins, Kiko Freitas, Erivelton Silva, Pablo Fagundes, Gabriel Grossi, Pedro Martins, Daniel Santiago, Rafael Barata, Duduka da Fonseca, Gary Keller, Indiana Nomma, Alma Thomas, Rogério Midlej, entre outros. 

Entre 2005 e 2019, Serge gravou vários programas para a TV Senado, Conversa de Músico e Espaço Cultural; Talentos e Casa do Som, da TV Câmara, e foi entrevistado por diversos programas de rádio e TV. Ao longo de sua carreira, participou de vários festivais nacionais e internacionais – EINCO (Encontro Internacional de Contrabaixistas), Pelotas Jazz Festival, Lençóis Jazz e Blues Festival, South Carolina Jazz Festival, entre outros. 

Oswaldo Amorim, contrabaixista, é natural do Rio de Janeiro. Iniciou seus estudos em música em 1979, no Conservatório Carlos Gomes em Belém do Pará. Estudou ainda na Escola de Música de Brasília (1990 – 1992) e graduou-se em licenciatura em Música pela Universidade de Brasília em 1996. Em 1997, selecionado pelo programa APARTES (MEC), mudou-se para Nova York, onde concluiu o curso de especialização em contrabaixo pela Bass Collective. Ainda em Nova York, foi premiado com uma bolsa de 75% pela Manhattan School of Music, onde concluiu o curso de Mestrado em Jazz Performance, em 2001, sob a orientação de Jeff Andrews. 

Músico profissional desde 1990, Oswaldo cumpre intensa agenda de apresentações e colaborações em todo o Brasil e no exterior. Gravou e se apresentou com Branford Marsalis, Toninho Horta,Hermeto Paschoal, Roberto Menescal, Raul de Souza, Marcio Montarroyos, Nivaldo Ornelas, Léo Gandelman, Ricardo Silveira, Toninho Ferragutti, Raul Mascarenhas, Sérgio Sampaio, Oswaldinho do Acordeon, Cris Delanno, Manassés, Daniela Spielman, Nelson Farias, Lula Galvão, Vinicius Cantuária, Marcos Ariel, Andrei Kondakov, Vitor Santos, Carlos Malta, Bocatto, Victor Biglione, Hamilton de Holanda, Renato Vasconcellos, entre outros. 

Oswaldo Amorim é professor de contrabaixo na Escola de Música de Brasília. 

Pedro Almeida, baterista, nasceu em Fortaleza. Aos 14 anos, iniciou seus estudos musicais no baixo elétrico, mas logo em seguida transferiu os seus estudos para a bateria, na Escola de Música Luiz Assunção. Então, integrou a orquestra Júlia Jorge. Em 2001, se mudou para 

Brasília, onde estudou e fez cursos de especialização na Escola de Música de Brasília, e recebeu uma variedade de influências musicais. Dividiu o palco com artistas como Branford Marsalis, João Bosco, Ed Motta, Hamilton de Holanda, Raul de Souza, Baptiste Herbin, Sizão Machado, Peter Knudsen, Mark Happ, Paul Lieberman, Shelley Yoelin, Mike Tracy, Dan Haerle, Anne Wash, Ricardo Silveira, Fábio Torres, Alexandre Carvalho, Roberto Sion,

Manassés Sousa, Paulo André, Kari Antila, Jessé Sadoc, Ademir Júnior, Moisés Alves, Livio Almeida, Kari Antila, Oswaldo Amorim, Hamilton Pinheiro, Bruno Mangueira, Juninho Di Sousa, Félix Júnior, Pablo Fagundes, Juninho Ferreira, Pedro Vasconcellos, Thanise Silva, Christylez Bacon, Carol Saboya, Joana Duah, Paulinho Beissá, Manu Falleiros, Oswaldo Amorim, Hamilton Pinheiro, Marcos Farias, Carlos Pial, Leonel Laterza, Carol Saboya, Kajsa Beijer, Thanise Silva, Thalles Roberto, Kleber Lucas, Eli Soares, Fernanda Brum, Marquinhos Gomes, Bené Gomes, Nádia Santolli, Discopraise, Márcio Pereira. Atualmente, Pedro íntegra os trios "Mesa Pra Três" e "Trinca Brasília".

A Casa Thomas Jefferson e Brasília 

A história da Casa Thomas Jefferson se mistura com a de Brasília. O centro binacional, entidade sem fins lucrativos, foi criado na capital federal para contribuir para o desenvolvimento dos habitantes por meio de experiências singulares em cultura e educação. Idealizada desde a inauguração da cidade por um grupo formado por brasileiros e norte-americanos, iniciou as suas atividades em 1963, modestamente, em salas comerciais na Quadra 510 da W3 Sul e segue fiel ao seu estatuto e compromisso com a sociedade. 

A série Sextas Musicais destaca-se no cenário de Brasília e do Brasil e pode ser considerada um patrimônio imaterial da capital por sua contribuição à sociedade, às instituições e à comunidade artística. A excelência em todas as áreas em que a Casa Thomas Jefferson adquiriu ao longo de seis décadas e que agora é expandida para outras cidades no Brasil deve ser considerada, com legitimidade, típica e oriunda de Brasília para o Brasil. 

Sobre as Sextas Musicais 

As Sextas Musicais são um tradicional evento de Brasília. Desde 1987, a Casa Thomas Jefferson realiza esses concertos gratuitos e com classificação indicativa livre, mantendo-se fiel à missão de conectar e transformar vidas através de gerações por meio de experiências singulares. 

Desde 2020, com a pandemia do novo coronavírus, a Casa Thomas Jefferson adaptou as apresentações para o formato on live streaming. Com produção requintada, qualidade de captação e transmissão de som e imagem, as Sextas Musicais demonstram o compromisso e o respeito do centro binacional com os artistas profissionais da música que dedicam suas vidas ao estudo e à performance musical e ao público.